Filme: A Garota Dinamarquesa - Opinião Pessoal

Oi pessoas! Tudo bem com vocês? Lembram de mim? Sou a Eva, mas me chamem de Melissa. 

Definitivamente, não sei respeitar despedidas. Quando o blog ainda se chamava Gaby Otaku, decidi que não iria mais postar juntamente com a Gaby, por eu ter me afastado um pouco do que deveria ser o conteúdo do blog. Não tinha tanta liberdade para postar sobre filmes, séries e outras coisas diversas das quais eu escrevo sobre. Só que então, a Gaby quis ter a mesma liberdade que eu, ela reformou o blog e deixou tudo mais aberto para escrevermos sobre praticamente o que quisermos. Por causa disso, aqui estou eu, novamente. Resolvi aderir o nome Melissa, é importante e é quase uma homenagem à minha irmã, pois ela que começou a me chamar assim, então acabou me definindo de uma maneira especial e acostumei com o nome tanto quanto sou acostumada com “Eva”.  Aliás, tenho um blog apenas meu, que não é nada famoso, onde posto coisas mais pessoais e pensamentos internos, clique aqui se quiser visita-lo, é de graça, juro.

Senti a necessidade de escrever sobre o filme A Garota Dinamarquesa. Apenas minhas simples, verdadeira e leiga opinião. 

Título original: The Danish Girl 
Roteiro: Lucinda Coxon 
Direção: Tom Hooper 
Lançamento: 27 de novembro de 2015 (EUA) / 25 de fevereiro de 2016 (Brasil)

O filme é drama-pseudo-biográfico, baseado no livro de David Ebershoff, que conta a história do pintor dinamarquês Einar Wegener (Eddie Redmayne) que, em 1931, foi uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo, tornando-se uma mulher e passando a se chamar Lili Elbe. Temos também em foco a esposa de Einar, Gerda (Alicia Vikander), que acompanhou o marido enquanto ele estava se descobrindo como mulher.

Apesar de não ter sido totalmente fiel à história verdadeira de Einar Wegener, não estou reclamando. O filme me ajudou a ter uma opinião mais sólida sobre pessoas transexuais, afinal, todo aquele drama me causou bastante impacto. Particularmente, gostei do filme e poderia até recomendar para as pessoas certas, já que trata de um assunto que ainda é polêmico para muitos. Logo por conta do preconceito, acho que muitos vão comentar o filme de forma negativa, talvez até mesmo de uma forma ofensiva. Faça um favor a si mesmo, se desprenda da opinião preconceituosa e tire suas próprias conclusões.

Se hoje em dia a transsexualidade ainda é polêmica, imagine na década de 20, não é mesmo? Todo esse preconceito é mostrado em algumas partes do filme, onde nos livros que Einar buscou tratam homossexuais e transexuais como “anormais”. Ele também busca ajuda de médicos, logo por se achar anormal, é até mesmo diagnosticado esquizofrênico. O que me deixou feliz é que ele não desistiu de ser o que é por nenhum momento, não quis negar e seguiu em frente com o que acreditava. Eu queria ir lá dar um abraço em Lili e dizer que ela era maravilhosa, sério.

Não vamos esquecer-nos de Gerda, que mesmo sem querer, foi de suma importância para que Einar se descobrisse como transexual, e acredito que sem ela, Einar nem mesmo teria sido forte o suficiente para seguir em frente. Achei ótimo que apesar de todo o sofrimento dela, ainda quis apoiar o marido até o fim. Sim, vou descrever como sofrimento, não porque ser transexual é errado, apenas pelo fato de que ela, de uma forma ou de outra, estava perdendo o marido que amava. Realmente era um amor verdadeiro e ela aceitou de uma maneira ótima, até mesmo pintava quadros inspirados em Lili. Inclusive, quadros lindos, tanto no filme quando os verdadeiros. 

"Eu preciso ver Einar."
"Deixe-me ajudar. Por favor."

"Digo, o meu marido. Você pode traze-lo?"

"Eu não posso."

"Eu preciso falar com meu marido. Eu preciso segura-lo. Eu preciso dele."

 Não vou entrar em detalhes sobre o final, pois seria um grande spoiler. Mas acho que posso dizer que fiquei bastante emocionada. Segurei o choro o filme todo, mas desabei nos créditos quando a Gaby disse: “Pode chorar, tudo bem”.

Antes de finalizar o post, gostaria de abrir um espaço para dizer que achei a Amber Heard muito bonita nesta cena. No filme ela interpreta uma bailarina, amiga ou parente (não sei ao certo) de Einar e Gerda.

 

 

Comentem as suas expectativas do filme ou o que acharam sobre! 

Até a próxima!